segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

FELIZ ANO NOVO

O meu próximo post deveria ser o terceiro da série Sampa. Porém como estamos todos comemorando o ano que começa, vou passar o mesmo para semana que vem e contar aqui algumas histórias de viradas de ano por ai.

Chega as festas de final de ano e as pessoas começam a se movimentar para viajar e aproveitar as festas. Parece que abriu a porteira, todo o mundo entra em desespero pra viajar nesse período. Ai se começa o CAOS: aeroportos, rodoviárias, estradas... Sem considerar as cidades turísticas. Tente ir ao supermercado no litoral de São Paulo sem ficar 2 horas na fila dos frios.

Mas não adianta, a gente prefere tudo, menos ficar em casa. O problema é quando isso nos faz entrar em algumas furadas:

Eu devia ter uns 16 anos e naquela época tinha uma vizinha que convidou a mim e mais uma outra amiga a passar o ano novo na cidade da avó dela em Minas Gerais. Era uma cidade do interior e bem simples. Até ai nada demais, se não fosse que o meu melhor momento da viagem foi assistir "E o vento levou" na globo. Não tinha absolutamente nada pra fazer. Nada x Nada = Nada. O AUGE DA VIAGEM: Lá, conhecemos uma prima dela e não entendíamos o porque que de no dia 31, ela foi ao cabeleireiro, ao maquiador e comprou com todo o dinheiro que tinha a tal roupa branca da virada.. não entendiamos até aquela noite: Estávamos as 3 de shortinho, vestidinho, pouca maquiagem em direção a praça da cidade, "point" dos fogos. Ao nos aproximar de lá, éramos as únicas garotas que não estavam vestindo um longo (sim, aqueles de formatura). Todos nos olhavam, mas nós também não acreditávamos no que víamos: um bando de mulher arrastando um longo branco no meio da praça com uma cidra cereser na mão e brindando com copo de plástico, se muito com o copo do boteco da frente. Passou os fogos, elas arrancaram a sandálias prata e sentaram na guia. O APRENDIZADO: Cada um se diverte como pode!

Para quem ainda não sabe, eu tenho verdadeiro pavor de sapo. P-A-V-O-R. Um ano decidi passar o Reveillon com o meu amado irmão em um sítio em Joanópolis, interior de São Paulo, com a "garantia" de que lá não tinha o tal monstrengo. É.. realmente no sítio eu não vi nenhum. NO SÍTIO. O AUGE DA VIAGEM: Celular naquela época não pegava no meio do mato de jeito nenhum (bem, até hoje não pega). Então meu irmão teve a brilhante ideia de irmos até o bar que ficava na beira da estradinha de terra pra de lá, ligar para a minha mãe e desejar um feliz ano novo.
- Alô, mãe?
- Oi Amanda.. tudo bem por ai?
- Sim mãe, tudo bem.. feliz ano (tu tu tu).
Resultado: Eu em cima do capô do carro do meu irmão com um pedaço do telefone do bar na mão e três horas depois na rodoviária de mala voltando pra casa. O APRENDIZADO: Funilaria custa caro. Já mandaram desamassar um capô?

Como se não bastasse uma vez, tive o meu segundo reveillon na companhia do ser verde que eu tanto adoro. Foi em uma viagem a Juréia com outra amiga e sua família. Desta vez, eu nem me dei conta de que lá poderia ter sapos (burra). Quanto mais próximo a gente chegava e a mata se fechava, mais o meu coração acelerava. Quando eu cheguei na casa (maravilhosa, diga-se) abri a porta do carro, adivinha quem estava, todo gordo e bonito me recepcionando? Resultado: Todos os dias em estado de pânico. Ia no banheiro com escolta.  O AUGE DA VIAGEM: Além de ter acabado a água, o dono da casa se achava da familia. Sentava, comia e "batia papo" com todo o mundo,uma "simpatia" =S. Fora que assistimos os fogos em uma praia em Peruibe, foi lá que fomos apresentadas a um dos maiores clássicos da Musica Popular Brasileira: "A Eguinha Pocotó". O APRENDIZADO: Fazer pesquisas, perguntar para 30 pessoas, acionar o IBAMA pra descobrir se onde eu vou tem sapos.


Como eu já disse aqui, tenho muitos amigos que moram em Santa Catarina e a passagem de 2008 pra 2009 decidi juntar alguns amigos paulistas com alguns amigos catarinenses e alugamos uma casa em Penha/SC. Detalhe: foi no ano em que SC ficou debaixo d'água, até ai tudo bem, decidimos que iríamos encarar mesmo assim. Essa viagem deu história, eram 7 mulheres e o coitado do Ricardo numa casa (mais o resto da galera que estava hospedado em outras 2 casas). São Pedro não foi muito legal e até no Beto Carrero a gente foi (muuito legal por sinal). A dona da casa também era uma "simpatia", só faltava decidir que biquíni iamos usar. Só a Carol conseguia dar um jeito nela. Compramos camarão pra dar e vender e tivemos que comer camarão assado, cozido, risoto, frito e com sorvete. Mas nada, nada se compara ao banheiro entupido. Usamos tudo que se pode imaginar para desentupir aquilo. Diabo verde era pato purific, nem fazia cócegas. No último dia, depois de 7 dias, ninguém entendia porque todo o mundo estava de mau humor. AUGE DA VIAGEM: Como se não bastasse, fomos todos felizes e contentes assistir aos fogos. Quando tivemos a brilhante (e original) ideia de pular 7 ondas. Quando cheguei na água, na primeira onda que eu pulei, cai na minha perna uma chama de fogos de artificio. Naquele momento eu devo ter pulado 48 ondas.. Eu estava pegando fogo! Resultado: Eu na casa com o banheiro entupindo, chorando com a mão e a perna queimada e o meu vestido maravilhoso novo com um rombo enorme.  APRENDIZADO: Verificar o banheiro antes de alugar uma casa, saber se o dono está bem longe, ficar bem longe dos fogos de artificio e pular ondas não dá sorte porcaria nenhuma.


Todas muito felizes momentos antes da Tocha Humana aqui dar o seu show!!


Certas viagens até podem ser um mico, mas o que seria daqueles momentos risadas com o seus amigos se não fossem elas. E você? Já teve um Reveillon catastrófico?

Ah.. e desejo em 2011 todos vocês percorram muitos kilometros e acumulem muitas histórias!