sábado, 4 de dezembro de 2010

NÃO HÁ LUGAR COMO O NOSSO LAR

Éhhhh... sábia Dorothy...

Viajar é bom! Mas voltar pra casa é melhor ainda, mesmo se você está de férias. Por mais que tudo seja incrível, chega um determinado momento em que não há restaurante tão bom quanto o tempero da sua mãe, nem cama tão confortável quanto a sua.

As vezes saio do aeroporto e vejo aquelas pessoas sendo recebidas por namorado(a), mãe, pai, avó, tia, papagaio.. Ah que lindo! Muitos abraços e até lágrimas. Dá até um pouco de inveja, nunca tem ninguém pra me receber quando chego (momento carência :S). Será que é porque eu faço isso o tempo todo? rs.

Tudo bem que junto com chegar em casa, está o desarrumar a mala (que venhamos, é um saco). Quando eu chego, vejo a mala, a minha cama, a mala, a minha cama e adivinha quem ganha?

As vezes deixo um ou dois dias ela lá.. liiiiinda. Só tiro a roupa suja, que sempre coloco num saco separado pra facilitar, depois eu tenho a pachorra de fecha-la de novo e a deixo lá... só olhando pra mim enquanto eu curto a preguiça (na maioria das vezes, o cansaço mesmo).

Lembram quando eu contei que, na minha última viagem a Orlando com o meu irmão, trouxemos a casa? Pois é, pra caber tuuuudo em 6 malas, fizemos uma verdadeira operação "Missão Impossível", dava até pra escutar a musiquinha de fundo - http://www.YouTube.com/watch?v=JtyByefOvgQ.

Desmembramos tudo que era possível. Um tapete desses de bebê que tem um monte de coisinhas penduradas virou um monte de peças espalhadas por TODAS as malas. Roupa minha com roupa de neném, com roupa do meu irmão, com toalha, com roupa da minha cunhada, com lençol. Todo o mundo junto e misturado.

Agora imagine abrir essas malas depois de horas de vôo + confusão com as malas + policia federal + sobrinho ansioso + cunhada ansiosa + irmão eufórico + você tentando montar o tal do tapete...  CAOS.

Pra quem não sabe, prazer, sou um tapete de bebê (montado corretamente, claro)

A parte boa fica pra mamis, que como alguns de vocês sabem, cozinha quase nada e me mima tanto quanto. Liguei pra ela do aeroporto implorando por uma sopa de ervilhas (o porque da sopa eu não sei). Huuuum, delicia. Parecia uma retirante que não via comida a dias. Detalhe: estava um p%$¨ calor.

Estar em casa com as pessoas que você ama não tem preço. Se bem que em algumas dessas viagens, você tem que se despedir de pessoas ao qual você cria um afeto muito grande. É a parte (muito) ruim de voltar pra casa (além da nossa amiga mala).

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2 comentários:

  1. Vc viaja demais meu Deus!!! rsrsrrsrs
    Love you.

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  2. Esse negócio de "desejos inesplicáveis" é sintoma. Fica vindo pro sul...
    Os gaudérios aqui não brincam em serviço! hahahaha
    bjssss
    TECO

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